|||

Endereço: Av. Pres. Figueroa Alcorta, 3415 | Instagram

Pagamos 1100 pesos para entrar cada um e logo na entrada me deparei com ele, o Abaporu. Não havia praticamente ninguém olhando pra ele quando chegamos, apenas duas adolescentes extremamente empolgadas para tirar fotos uma da outra fingindo que o estavam contemplando. Depois que elas foram embora em busca do próximo alvo, ele ficou sozinho ali. Estava imaginando que estaria lotado como a Monalisa no Louvre, mas me enganei bonito. É muito impactante ver pessoalmente trabalhos tão icônicos, é quase como se o quadro não existisse de verdade de tanto que está presente no nosso imaginário. O Abaporu é a primeira obra que me lembro de ter me sido apresentada na escola, acho que na quarta série, então ele sempre foi o maior sinônimo de obra de arte” na minha cabeça. Obviamente me perguntei o motivo dele estar na Argentina e não no Brasil e encontrei esta resposta.

Sem fila, sozinho.

Estava rolando também a exposição Diego e yo”, da Frida Kahlo, em um espaço pequeno e escuro. Não sabia que estava em cartaz e fui surpreendida por poder olhar de perto mais uma obra de uma artista gigante. Gostei muito de ver um guardanapo de pano que ela deu de presente a amigos que se casaram com a marca de um beijo de batom vermelho nele.

O guardanapo
Frida Kahlo

Por fim, entramos na Schhhhiii…”, exposição da Anna Maria Miolino organizada pelo Instituto Tomie Ohtake. O último andar do Malba é lindo, pé direito alto, amplo e calmo. Não conhecia quase nada da artista e fiquei encantada com esse quadro que é uma espécie de timeline da vida. Me lembrou algo que eu queria fazer neste blog, inspirado nisso aqui que vi em um digital garden” gringo.

Anna Maria Miolino.

Estive aqui no dia 5 da minha viagem a Buenos Aires.