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Pagamos 1100 pesos para entrar cada um e logo na entrada me deparei com ele, o Abaporu. Não havia praticamente ninguém olhando pra ele quando chegamos, apenas duas adolescentes extremamente empolgadas para tirar fotos uma da outra fingindo que o estavam contemplando. Depois que elas foram embora em busca do próximo alvo, ele ficou sozinho ali. Estava imaginando que estaria lotado como a Monalisa no Louvre, mas me enganei bonito. É muito impactante ver pessoalmente trabalhos tão icônicos, é quase como se o quadro não existisse de verdade de tanto que está presente no nosso imaginário. O Abaporu é a primeira obra que me lembro de ter me sido apresentada na escola, acho que na quarta série, então ele sempre foi o maior sinônimo de “obra de arte” na minha cabeça. Obviamente me perguntei o motivo dele estar na Argentina e não no Brasil e encontrei esta resposta.
Estava rolando também a exposição “Diego e yo”, da Frida Kahlo, em um espaço pequeno e escuro. Não sabia que estava em cartaz e fui surpreendida por poder olhar de perto mais uma obra de uma artista gigante. Gostei muito de ver um guardanapo de pano que ela deu de presente a amigos que se casaram com a marca de um beijo de batom vermelho nele.
Por fim, entramos na “Schhhhiii…”, exposição da Anna Maria Miolino organizada pelo Instituto Tomie Ohtake. O último andar do Malba é lindo, pé direito alto, amplo e calmo. Não conhecia quase nada da artista e fiquei encantada com esse quadro que é uma espécie de timeline da vida. Me lembrou algo que eu queria fazer neste blog, inspirado nisso aqui que vi em um “digital garden” gringo.
Estive aqui no dia 5 da minha viagem a Buenos Aires.